sexta-feira, 14 de junho de 2013

LIVRO: A Indústria Pesqueira na Amazônia CAP. I

Desde a queda da pesca de tainha e sardinha na região Sul do Brasil, a região Norte passou a ser uma importante fonte de recursos pesqueiros para o país. A importância da pesca na Amazônia deve-se a três fatores: o consumo da população ribeirinha residente na várzea amazônica; o consumo da população dos centros urbanos regionais e o consumo do setor industrial. O crescimento do setor industrial foi incentivado a partir das políticas de isenções fiscais da antiga Sudam, no inicio dos anos de 1960. Após um período de investimentos, estabeleceu-se um complexo pesqueiro industrial na região, concentrado inicialmente no estado do Pará.
O aumento da exportação pesqueira, resultou em sobrepesca de crescimento, tanto de espécies que abasteciam o mercado industrial como das direcionadas aos mercados regionais. Espécies tradicionalmente exploradas com alto valor econômico, como o pirarucu, o tambaqui, a piramutaba, a dourada e o surubim, mostraram sinais de sobrepesca de crescimento. Da mesma forma, as espécies utilizadas para abastecer a indústria pesqueira como a piramutaba, também apresentaram sinais de sobreexportação. No final dos anos 70, no auge dos incentivos na aparelhagem de pesca, a abundância relativa desse estoque mostrou sinais visíveis de exaustão.
Apesar da importância da pesca industrial, muitos estudos sobre pesca têm procurado diagnosticar a atividade da frota pesqueira comercial na região amazônica, considerando apetrechos, tipos de embarcações, espécies capturadas, gelo e combustível utilizado. Dessa forma, muitos estudos foram direcionados para  a frota comercial, pois poucos estudos específicos foram realizados com frigoríficos e agentes de atividade pesqueira industrial.
A indústria pesqueira é responsável por  consumir grande parte do volume de pescado.  Além da importância que a indústria tem em termos de consumo de pescado, essa atividade é responsável pela agregação de valor e por representar um fundamental fonte de renda na pauta de exportação dos estados, assim como fonte de emprego.
Dados secundários, entrevistas semi-estruturadas realizadas com 20 frigoríficos dos estados do Amazonas e do Pará foram realizadas para contextualizar a Amazônia no Brasil e o Brasil no mundo e foram utilizadas duas bases de dados secundários sobre a pesca. Foi realizado também entrevistas com diversos grupos de interesse, como sindicatos da indústria de pesca, revendedores de produtos pesqueiros ligados ao setor. Tinham como objetivos melhor entendimento das tendências do setor e maior compreensão dos aspectos não captados nos levantamentos quantitativos.
Para estimular a produção total dos frigoríficos utilizaram-se dados e informações dos órgãos responsáveis pelos registros de produção e comercialização de peixes e derivados juntos ao Ministério da agricultura Pecuaria e Abastecimento/Delegacia Federal de Agricultura - Mapa/DFA, que acompanha a produção dos frigoríficos exportadores, registrando os dados em planilhas de produção mensal por frigoríficos.
Para avaliação da balança de pagamento utilizaram-se dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio/Secretária de Comércio Exterior(MDIC/Secex) agregados para o Brasil, e das importações e exportações.
Foram contactadas 26 instituições ligadas ao setor pesqueiro e foram obtidas informações sobre o histórico das instituições em termos de pesquisa na área de pescado e apesar da grande quantidade de estudos sobre a ecologia e biologia pesqueira de várias instituições, consideraram-se somente as unidades de pesquisas que envolviam desenvolvimento de produtos, análise de novas espécies para uso comercial e pesquisas estratégicas de manejo pesqueiro.
Portanto, o manejo dos recursos naturais é cada vez mais importante para a sustentabilidade da indústria da pesca na medida em que se garante a sutentabilidade dos estoques pesqueiros.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Reflexão sobre o Filme Tempos Modernos

O filme fala sobre uma fábrica de grande produção onde tudo era controlado, tudo no seu mis perfeito estado. Até que um certo dia, aparece um inventor de máquinas para refeição, onde pretendia mostrar a sua mas nova invesão, uma máquina que ajudasse os funcionários daquela empresa na hora de suas refeições, pois por ser de produção eles nao podiam parar por muito tempo.
Em um certo momento, a máquina que ainda estava em fase de teste ía muito bem, até que começou à apresentar seus primeiros problemas, como erros e a máquina não obedecia mas aos comandos de quemo manuseava. Isso fez com que o dono da fábrica desistisse de comprar aquela máquina, pois ela não vinha o ajudar e sim atrapalhar.

Bom, nos dias de hoje, isso não ocorre mas com tanta frequencia, mais ainda acontecem erros. Você manusear um equipamento em teste não é nada fácil, pois requer de você muita atenção para que tudo dê certo e nada saía errado.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Saúde Infantil e a Importância da Amamentação



Saúde Infantil e a Importância da Amamentação.

Primeiramente, vamos procurar uma definição para a palavra Saúde.
Christopher Boorse, definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias. E sem dúvida a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde onde diz que, saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Na infância é o período em que se desenvolve grande parte das potencialidades humanas. Os distúrbios que incidem nessa época são responsáveis por graves conseqüências para indivíduos e comunidades. O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da mortalidade infantil. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, no Brasil:
Ø    De 1000 crianças nascidas 42 morrem nos primeiros anos de vida
Ø    9 a 12% das crianças com menos 5 anos já tiveram desnutrição e os brasileiros com mais de 25 anos de idade estudaram em media 3,5 anos.
Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. 
 A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais. 
Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança, pois a introdução precoce de outros alimentos está associada principalmente ao maior índice de episódios de diarréia.
Apesar do significativo progresso destes índices nos últimos 10 anos, continuamos muito aquém dos resultados de grande parte dos países do mundo e muito longe do humanamente aceitável.
Por tanto o aleitamento materno é essencial para uma boa saúde da criança nos seus primeiros meses de vida. Amamentar é muito bom, já estive essa experiência, você vê alguém tão pequeno sobrevivendo apenas com esse liquido, o leite materno, é muito gratificante, é sensacional, é inesplicável.
Fonte:
www.saude.gov.br<acessado em 01/05/2013, as 15:30>
www.saudeinfantil.com.br<acessado em 01/05/2013, as 14:16>